domingo, 10 de março de 2013

A REALIZAÇÃO DA FELICIDADE



            Haverá (...) alguma soma de felicidade comum a todos os homens?
            -  Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranquila e a fé no  futuro”. (1)
            Todos estamos desejosos da realização da felicidade em nossas vidas.
            Todavia, nunca encontraremos a felicidade pronta e acabada fora de nós mesmos.
            Não é artigo que se compre acabado em loja ou farmácia.
            Ela precisa ir sendo construída segundo a segundo, minuto a minuta, hora a hora, dia a dia, mês a mês e ano a ano.
            A matéria prima dela são as circunstâncias que nos envolvem, está nas pessoas com quem convivemos.
            Depende da nossa visão de mundo e de como estamos no mundo.
            Faz se no existir e no viver.
            Não podemos projetá-la para o futuro.
            Não podemos esquecê-la no passado.
            Todos  temos momentos de tranqüilidade, serenidade, paz, alegria; em que nosso corpo físico  está bem, nossa mente está em harmonia. O relacionamento com as pessoas que estão em nosso entorno: na família, no trabalho e em outras nossas atividades está muito bem.
            Materialmente, temos a posse do necessário.
            Esses são os nossos momentos de felicidade.
            O importante é tomar conhecimento deles e cultivá-los e vivê-los intensamente!
            Há pessoas que estão vivendo esse momento, todavia não sabem viver o momento de felicidade.
            Ou elas estão sonhando e se frustrando com o que ainda não tem, ou estão pensando, para ser feliz, em realizar algo no futuro; ou fixadas no sofrimento do passado
            Tais pessoas não sabem viver o momento de felicidade que gostosamente poderiam usufruir.
            Elas são escravas da partícula condicionante: SE!
            Vivem o “se” e falam no “se”:
            - Ah! “Se” eu comprar o carro tipo X, modelo Y, eu serei feliz.
            - Ah! “Se” eu comprar a televisão Z, eu serei feliz.
            Não! Não serão felizes. A felicidade não está em “ter”, mas em “ser”
            Outras, com os pés no presente, acorrentam-se ao passado.
            - Eu, hoje, até que estou bem, contudo não posso esquecer o que sofri ( e aí desfila um colar de episódios que para elas foram extremamente dolorosos). Algumas capricham: emolduram a sua “via crucis” com lágrimas. Fazem questão de “chorar pelo leite derramado”.
            Não sabem aproveitar as dores autênticas do passado para construírem melhor futuro e  se sentirem felizes no presente.
            Não tenhamos dúvidas: nossa felicidade será realizada a cada momento do nosso existir se soubermos viver lucidamente cada vez mais.
            É um esforço que, sem dúvida, vale a pena!
            Vamos tentar?
Bibliografia:
(1)   O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Ed. FEB.
           

sexta-feira, 1 de março de 2013

ENFRENTADO PROBLEMAS




           O enfrentamento de crises é uma questão de quando em quando deve merecer-nos a atenção e a reflexão.
            Muitas vezes estamos diante de problemas que, no momento, nos parecem impossível  solucioná-los.
            Assoma-nos, então, fortes emoções: de medo,  agressividade ou de fuga.
            Contudo,  é necessário controlarmos as emoções que emergem imediatamente, de forma instintiva, para nos asserenarmos, ao máximo possível, podermos usar  o raciocínio que nos ajude a enfrentar a dificuldade.
            Algumas providências se fazem necessárias nos aspectos: físico, psicológico e espiritual.
            A intensa emoção produz o hormônio adrenalina, que é jogado no sangue, resultando  efeitos sensíveis: aceleração dos batimentos cardíacos, vaso constrição: diminuição do calibre das artérias ( a pessoa fica “branca” ou “amarela” ), vaso dilatação: aumento do calibre das artérias ( a pessoa fica “vermelha”)  o corpo pode se enrijecer ou produzir a lassidão.
            Essas reações do organismo são acompanhadas pelas emoções do medo, da agressividade, da raiva, do ódio, envolvendo-nos em um turbilhão de pensamentos que afastam a tranqüilidade e, na maioria das vezes, o bom senso.
            Nesse estado de perturbação física e psicológica também desarmonizamos nossas energias espirituais, entrando, então, em correntes mentais e espirituais negativas.
            É indispensável retomarmos o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito, o mais rápido possível. Para isso procuremos:
1.      respirar de forma equilibrada: inspirando o ar e expirando calmamente, de maneira a nos  tranqüilizarmos;
2.      procurar relaxar física e mentalmente;
3.      interromper ou evitar, no momento, qualquer discussão. Dar um tempo para, depois, retomar o diálogo.
4.      sair do ambiente, se necessário. Fazer uma caminhada;
5.      ouvir música  tranquilizadora;
6.       analisar, com serenidade, os prós e   contras na solução da questão;
7.      identificar, com realismo, o que deve ser feito, no sentido produtivo.
8.      Orar. Procurar sentir Deus como o nosso Pai Supremo, que nos criou e nos ama. Sentir Jesus como o Mestre que nos ensina e conduz para a verdadeira felicidade.
Assumamos, desta maneira, as responsabilidades que nos tocam.
Evitemos comentar os aspectos das dificuldades que atravessamos, a não ser com  pessoas que tenham condições de nos ouvir e ajudar.