Aylton Paiva –
paiva.aylton@terra.com.br
“Será contrário à lei da Natureza o aperfeiçoamento
das raças animais e vegetais pela Ciência? Seria mais conforme a essa lei deixar que as coisas seguissem seu
curso normal?
- Tudo se
deve fazer para chegar à perfeição e o próprio homem é um instrumento de que
Deus se serve para atingir seus fins. Sendo a perfeição a meta para que tende a
natureza., favorecer essa perfeição é corresponder às vistas de Deus.” (1)
A reprodução dos seres vivos é uma
lei da natureza sem a qual o mundo corporal existiria.
Os Mentores
Espirituais, na resposta acima,
esclarecem que é uma lei da
natureza, pois sem a reprodução o mundo material pereceria.
Em sua participação na sociedade as pessoas
precisam regrar e controlar a reprodução da própria espécie, dos animais e dos
vegetais.
O
entendimento espírita, de acordo com o já citado livro, é incisivo no sentido
de que tudo deve ser feito para se chegar à perfeição. Informa, ainda, que o
ser humano é instrumento de que Deus serve para atingir seus objetivos.
No capítulo
IV da 3a Parte de O livro dos espíritos esclarecem que mesmo agindo sob o
impulso do egoísmo o ser humano realiza
seu progresso, pois desenvolve a sua inteligência.(2)
Em sua
atuação na sociedade o espírita não poderá perder de vista o aspecto ético ou
moral da questão.
Por outro
lado, a Doutrina Espírita elucida que tudo o que embaraça a natureza em sua
marcha é contrário à lei de Deus, porém será válida a ação humana que, usando a
inteligência, vise disciplinar, harmonizar e concorrer para o aperfeiçoamento
do ser humano.
Propõem a Filosofia
Espírita que o ser humano em sua atuação nos diversos setores da sociedade realize
ações que promovam o equilíbrio da humanidade, bem como da natureza como um
todo, pois” tudo se deve fazer para chegar à perfeição e o próprio homem é instrumentos
de que Deus se serve para atingir seus fins”. (1)
Contudo o
ser humano, em sua imperfeição, age apenas para satisfazer seus instintos e
impulso, impedindo a reprodução apenas para satisfazer o sexo em desequilíbrio,
O Espiritismo demonstra que isso evidencia a predominância do corpo sobre a alma.
Todavia essa
conceituação não colide com o planejamento familiar que ajuda o homem e a
mulher a assumirem a prole com responsabilidade
e zelo, que são componentes do amor.
Referência bibliográfica:
1.
O
livro dos espíritos, de Allan Kardec., 3ª Parte – cap. IV – Da lei de
reprodução. Ed. FEB. 87 ª edição.
Tradução Guillon Ribeiro
2.
Espiritismo
e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva,
cap. 4- Entendimento espírita sobre a reprodução, Ed. FEB. 1ª edição.