COMO
ENFRENTAR FRUSTRAÇÕES
Na
caminhada pela vida muitas sãos as situações que podemos viver. Umas com
motivações alegres, outras de tristeza, desânimo ou revolta.
Enfrentar
essas situações e saber contorná-las de forma produtiva deve merecer a nossa
atenção e preocupação.
O que fazer
diante dessas ocorrências de frustrações?
Emmanuel,
através de da mediunidade de F.C.Xavier, oferece algumas “dicas”.
“ Se o mau
humor te envolve à maneira de sombra sufocante, procura examinar-lhe as
origens., a fim de que possas
liquidá-lo, tão imediatamente quanto possível.
Caso alguma
dívida te preocupe, não será com aspereza que conseguirás recursos preciosos,
de modo a resgatá-la.
Doença
quando aparece, solicita remédio e não intolerância para curar-se.
Necessitando
da cooperação de alguém para determinado empreendimento, a carranca não te
angariará simpatia.
Contratempos
em família não se desfazem com frases vinagrosas.
Se
pretendes adquirir companheiros e colaboradores, a irritação é um antigo
processo de perder amizades.
Lembra-te
de que ninguém consegue algo realizar sem os outros e de que os outros não são
culpados por nossas indisposições e insucessos.
Ninguém
sabe até hoje onde termina o mau humor e começa a enfermidade.
Não se sabe
de ninguém até agora que o azedume tenha auxiliado.
Se você
deseja livrar-se dessa máscara destruidora, cultiva a paciência e aprende a
sorrir.” (1)
Não há dúvida
que esse quadro psicológico retratando nossas emoções e sentimentos ante
frustrações, desenhado por Emmanuel, é muito esclarecedor.
Ele
delineia nossas condutas inadequadas diante problemas por nós defrontados e o
remédio oferecido não é complicado, embora muitas vezes difíceis de serem
aceitos.
Assim ele
nos propõe a compreensão das causas para o nosso mau humor.
Alerta-nos
para afastarmos a aspereza, devendo ser substituída pela benevolência.
Para os
conflitos no relacionamento familiar acena-nos para o uso da cortesia e do
respeito, ainda que tendo de discordar.
Sinaliza
que a irritação afasta parentes, amigos e colaboradores.
Mostra que
vivemos em um mundo de interação e interdependência uns com os outros e não
podemos verter nosso azedume sobre eles, sob pena de expulsá-los de nosso
redor.
O seu
alerta sobre a doença do mau humor é procedente e a Psicologia já a batizou de distimia
e requer tratamento.
Peremptoriamente
diz que o azedume não auxilia ninguém; a pessoa amarga ou azeda é como porco
espinho solta farpas psicológicas que afastam as pessoas da órbita de suas
vidas.
Conclui de
forma muito significativa oferecendo preciosa chave para solucionar
adequadamente as frustrações: a paciência.
É de se
lembrar, então, os ensinamentos do Mestre Jesus:
“Bem-aventurados
os que são brandos, porque possuirão a Terra.” (Mateus, cap. V, v. 4.)
Bem
aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Id. v.9)
Comenta
Allan Kardec: “Por estas máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da
mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a
violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar
para com seus semelhantes.” ( O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. IX, itens
1 e 4.) (2)
Vale, pois,
analisar, entender e por em prática essas orientações a fim de descomplicarmos
as nossas vidas.
Bibliografia: (1)
CALMA, Emmanuel/F.C.Xavier, Ed. GEEM
(2)
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Allan Kardec, Ed. FEB.