sábado, 9 de dezembro de 2023

MOMENTOS DE DESTRUIÇÃO E RECONSTRUÇÃO


Vivemos momentos preocupantes com a violência e a destruição que eclodem por toda parte, seja na própria sociedade local, seja entra nações através do monstro terrível das guerras.

            O espiritismo nos diz que estamos em fase transitória no processo evolutivo do planeta e da sociedade humana. Exemplifica como se estivéssemos destruindo uma casa velha e, ao mesmo tempo, construindo um edifício moderno, novo, no mesmo local.

            O planeta Terra ainda é um mundo de provas e expiações, no qual espíritos imperfeitos temos que passar por dolorosas  provas físicas, morais e espirituais para nos reajustarmos perante a Lei Divina em virtude dos males que praticamos, individual e coletivamente. Também outras situações difíceis testam nossos valores morais e espirituais: são as provas.

            Considerando as destruições coletivas que se manifestam como verdadeiros flagelos, indagou Allan Kardec, o codificador do Espiritismo: “ Com que fim fere Deus a humanidade por meio de flagelos destruidores?”

Responderam os Mentores Espirituais: “ Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos espíritos que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala evolutiva do aperfeiçoamento? ... Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muito séculos.” (1)

            Além dos flagelos naturais como: as tempestades, terremotos, inundações, vulcões, Kardec indagou, também, sobre o flagelos terrível e monstruoso da guerra, provocada pelo ser humano.

            - “ Que é o que impele o homem à guerra? “ Resposta: “ Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões” (2)  Mais adiante redargui: “ Da face da Terra, algum dia, desaparecerá?” “ – Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.” (3)

            Em esclarecimento mais amplo, Kardec afirma: “ A humanidade tem realizado, até o presente, i incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançados sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhe ainda  um imenso progresso a realizar e de fazerem entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem  o bem-estar moral.”. ( A Gênese, Allan Kardec, cap. XVII – São chegados os tempos – item 5) (4).

            Já pudemos afirmar: “ O progresso é lento, mas a humanidade, de forma geral, ou o homem particularmente, não podem permanecer indefinidamente na ignorância porque precisam atingir os fins que lhes foram assinalados pelo Criador.”. (5)

            Dessa forma, o Espiritismo assinala a fraternidade e a solidariedade entre as pessoas, que devem superar o egoísmo e o orgulho individual e coletivo para o estabelecimento da paz e da harmonia entre os seres e coletividades.

Referência bibliográfica:

(1)  O livro dos espíritos, Allan Kardec, Ed. FEB, questão nº 737

(2)  Idem, idem, questão nº 742

(3)  Idem, idem, questão nº 743

(4)  A Gênese, Allan Kardec, Ed. FEB, Cap. XVII, São chegados os tempos, item 5.

(5)  O Espiritismo e a política: contribuições para evolução do ser e da sociedade, Aylton Paiva, Ed. FEB, Cap. 8 – A conceituação do progresso na Doutrina Espírita.

Assunto correlato: A hora é de agir -  live de André Trigueiro: https://www.youtube.com/live/ XFa5DIlt8E?=el105SEjGDZRoNH9

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 26 de agosto de 2023

A PREOUPAÇÃO E A ANSIEDADE


 

Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

 

 

         “ Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã a si mesmo trará o seu cuidado. A cada dia basta o seu mal”. Palavras de Jesus relatadas pelo evangelista Mateus: cap. 6, v.34.

         Os dias atuais são de intensas atribulações.

         As preocupações são muitas. Ao viver em sociedade e usufruindo o progresso que a humanidade atingiu pagamos um preço, às vezes, muito alto.

         Diante dos desafios que temos, diariamente, pela frente, procuremos entender bem o que é a preocupação necessária e  a desnecessária ansiedade.

         A preocupação deve ser aquele estado mental que nos prepara para enfrentarmos a questão desafiadora diante de nós objetivando a devida solução.

         A ansiedade já é um estado mental mórbido, que nos atrapalha e prejudica ao invés de ajudar.

         Ela é um estado psíquico de tensão emocional e se manifesta de várias maneiras: irritabilidade, inquietação, pensamento acelerado e desarmônico e insônia.

         Geralmente se transforma em sintomas físicos: dor de cabeça, tontura, garganta seca, gastrite, hipertensão, chegando até mesmo a provocar AVC, acidente vascular cerebral e infarto.

         Portanto, precisamos aprender a usar a preocupação de forma positiva e eliminar ou diminuir a ansiedade.

          Nesta oportunidade, buscaremos os estudos da Dra. Elaine Aldrovandi, que analisa a ansiedade fora de controle.      “A ansiedade tem como principal sintoma a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. A pessoa está a maior parte do tempo preocupada em excesso. Além disso tem inquietude, cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, insônia, sudorese, palpitações, diarreia, má digestão, etc. Esses sintomas são crônicos – estão presentes a maior parte dos dias, por muitos meses ou anos. Alguns pacientes informam que sempre foram tensos ou nervosos, desde crianças.

         Passamos a maior parte do tempo preocupados com o futuro ou relembrando o passado com mágoa ou culpa. Dedicamos bem pouco tempo ao nosso presente, esquecemo-nos de que não podemos mudar o passado e que  o futuro depende do que fizermos hoje.

         Quem quiser viver com menor grau de ansiedade precisa disciplinar:

         Analise-se e responda: o que é essencial, importante e interessante realizar em sua vida? Dedique-se a conquistar isso, nessa ordem exata.

         Viver de modo a concentrar toda a inteligência e vontade no que é essencial, no momento presente.

         Defina seus objetivos:

         O que precisa ser mudado em sua vida?

         O que você tem que fazer para mudar?

         O que o(a) impede de realizar essas mudanças?

         Faça tudo com amor para que o remorso e  a culpa não lhe consumam quando você erra.

         Esqueça o passado, pois ele já está escrito e não pode ser mudado; preocupe-se com o presente, pois ele determinará seu futuro.”

         Reflitamos nas considerações da Dra Elaine Aldrovani, médica homeopata e de clínica geral, lançadas em seu livro: Seja Feliz Diga Não à Depressão às páginas 95 a 99.

         Não podemos deixar que nossos pensamentos, sentimentos e emoções atuem no “mar de nosso ego” como um barco sem leme, sem remo e sem motor; simplesmente sendo empurrado, ao sabor do acaso, pelo vento e pelas ondas. Ele poderá se arrebentar nos arrecifes.

         No controle da ansiedade é necessário assumir conscientemente o controle dos pensamentos, analisar as emoções e dirigir os sentimentos. Ante o problema que a gera, questionemos a sua causa, a sua realidade e as consequências boas ou más para nossas vidas.

         Filtrar: só vale o que for efetivamente bom para nós e para o próximo.

        

        

 

 

 

 

ESCOLA DA VIDA


 

Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

 

 

         A nossa vida diária é repleta de lições que deveremos aprender para prosseguirmos em nosso caminho da aprendizagem que nos leva, gradativamente, à ampliação da nossa capacidade de sermos felizes.

         A felicidade, em nossas vidas, não é algo que possamos encontrar pronta para ser adquirida em lojas, farmácias, casas de diversões ou qualquer outro lugar material.

         A felicidade é um estado psicológico e espiritual que precisamos construir, diariamente.

         Para construirmos essa felicidade, necessitamos enfrentar permanentemente os desafios que se situam diante de nós: carência de recursos financeiros, problemas na família, doenças, perda de emprego, morte e outros.

         Desses problemas, alguns podem e devem ser resolvidos com a nossa ação consciente e previdente, outros não temos como elimina-los de nossas vidas e, então, é necessário saber como suporta-los, como, por exemplo, uma doença incurável ou a morte de um ser querido.

         No enfrentamento dessas questões, observamos que, uma pessoa vive um determinado tipo de problema e ela se desespera, se desequilibra, e mesmo tendo fugas drásticas, outra, defronta-se com dificuldades semelhantes ou piores e enfrenta-as, supera-as e, então como personalidade e espírito, se enriquece.

         Por que aconteceria isso?

         Muitas vezes as questões enfrentadas pelas duas pessoas são iguais ou semelhantes, por que são tão diferentes as reações?

         O fato ou os fatos podem ser os mesmos, mas cada um repercute diferente nas duas pessoas.

         Para algumas a perda significa perda mesmo: nulidade, anulação, desespero e revolta; para outras, perda significa ganho, experiência válida para novas realizações.

         Daí a importância e o significado de como nós, emocional, sentimental e espiritualmente reagimos diante desses fatos.

         Nesse terrível dilema, a Doutrina Espírita nos oferece instrumentos importantes para a compreensão dos problemas e as possíveis soluções.

         Essas ferramentas são o conhecimento da imortalidade da alma, o processo da evolução do espírito, a reencarnação, a lei de ação e reação.

         O conhecimento da imortalidade da alma, se não só conhecido, mas, também sentido, proporciona-nos mais tranquilidade quando às questões dolorosas  e dramáticas desta transitória vida no plano material.

Segundo o Espiritismo todos, como espíritos, fomos criados simples e ignorantes, isto é, seres não complexos e que precisavam aprender através das vivências e experiências. Então isso nos oferece a paciência e a conformidade em nossas aprendizagens, ainda que dolorosas. Esse é o evolutivo processo em que nos encontramos e não há exceção para ninguém.

Muitas vezes a ocorrências em nossas vidas parecem absurdas: a morte, a doença, a perda de bens, a diversidade das sortes, uns nascem na mais terrível miséria e outros nascem em um palácio luxuoso. Como entender essas situações?

As leis da reencarnação e da ação e reação apresentam o porque das dores e diversidade de destinos.

Cada espírito, quando reencarnamos, trazemos provas ou expiações necessárias ao nosso  aprimoramento tendo em vista a vida imortal.

Saibamos, pois, bem aproveitar as lições que a vida material nos apresenta a fim de que consigamos a Felicidade duradoura.

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 30 de julho de 2023

A CONVIVÊNCIA ADEQUADA

 

 

  Aylton Paiva - paiva.aylton@terra.com.br

             Conversava com o amigo Guilherme quando ele comentou sobre a dificuldade da convivência, a começar com os próprios familiares.

            Disse-lhe: ontem li uma página muito interessante escrita pelo espírita e psicólogo Adenauer Novaes sobre o assunto e estou com o livro aqui, vamos dar uma lida?

            - É interessante... até mesmo a coincidência.

            - Adenauer comenta: “ A vida a dois, por mais amor que exista, é sempre o desafio no qual a união harmônica deveria prevalecer no final. O encontro inicial se dá por vários fatores que fazem com que uma pessoa se relacione com outra. Para a manutenção da relação devem concorrer os seguintes requisitos: identidade de propósitos, amizade e atração sexual. Sem eles a relação corre o risco de ser tornar instável. Quando um deles falta, o casal deve tomar consciência disso e buscar juntos alternativas de solução.

            Psicologicamente uma relação é a busca por um complemento que se realiza de forma arquetípica. São opostos que tentam se reconciliar no encontro amoroso, e assim o fazem para que a necessária coniuctionis ocorra, isto é, para que cada um integre em si o que projeta no outro e o que com ele apreende.

            Cada um busca seu complemento, por esse motivo não deve esperar que pensem da mesma maneira ou que gostem das mesmas coisas. Querer a igualdade entre os dois é anular um deles. Não se deve pensar que, por serem diferentes, não possa a relação dar certo ou ser bem conduzida.

            Um outro na vida de alguém deve levá-lo ao encontro consigo mesmo e à transformação de que necessita na vida. A união a dois deve levar ambos ao autoconhecimento, à descoberta de si mesmo, à transformação na vida social e à iluminação do Espírito”. (1)

            Mais adiante, comentando a convivência no lar, ele prossegue:

            “ Podemos sonhar com um lar no qual gostaríamos de viver, com características ideais e que nos permitisse viver em paz e feliz. Porém, esse lar é sempre fruto da construção pessoal de cada um. Não é algo que recebemos gratuitamente, mas que construímos ao longo das vidas sucessivas do espírito que somos.

            Pode-se pensar num lar onde haja discussões e preocupações, visto que são contingências naturais da vida em grupo. A vida, mesmo num ambiente de harmonia, exige que não se perca de vista o nível de evolução de cada pessoa e suas dificuldades íntimas.

            Construamos um lar como um ambiente de paz e harmonia, mas constituído por pessoas que possam, momentaneamente, apresentar algum tipo de insatisfação ou angústia. Afinal de contas a Vida oferece desafios constantes, os quais nos cabe vencer e com eles aprender”. (2)

            Não são interessantes as considerações que ele entretece sobre a compreensão e a divergência, o conflito e a paz; a busca da igualdade e a diferença?

            - De fato, o entendimento e a paz nunca serão frutos da submissão e da mesmice, ponderou Guilherme.

            - Sim! A liberdade de pensamento é um direito consagrado nas legislações avançadas e em O Livro dos Espíritos; nele encontramos a seguinte colocação, na questão nº 833: “ No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. Pode-se-lhe deter o voo, porém, não o aniquilar.” (3)

            Por outro lado, em análise anterior assim os Mentores Espirituais também se manifestaram: “ Não há liberdade absoluta, porque precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes “. ( Questão nº. 825)

            Interpôs Guilherme:

            - Então como encontrar o equilíbrio necessário?

            - Nas insatisfações e conflitos vamos procurar exercitar os princípios da Justiça: reconhecer os direitos do outro e claramente delimitar os nossos.

            - Belo desafio!

            - Vamos enfrentá-lo?

Bibliografia: (1) e (2) – O Evangelho e a Família, Adenauer Novaes, Ed. Fundação Lar Harmonia, págs. 57 e 58;

(3) – O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Ed. FEB

           

           

 

           

sábado, 22 de julho de 2023

A CÓLERA

 

     Aylton Paiva - paiva.aylton@terra.com.br

            “ Bem aventurados os que são brandos, porque possuíram a Terra. (Mateus, 5:5}

            Comentando as palavras atribuídas a Jesus, pelo discípulo Mateus, Allan Kardec (1) diz; “Por aquelas palavras  quis dizer ( Jesus)  que até agora os bens da Terra são açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos que são brandos e pacíficos,  que a estes falta muitas vezes o necessário,  ao passo que outros tem o supérfluo. Promete que justiça lhes será feita, assim na Terra como no céu, porque serão chamados filhos de Deus. Quando a Humanidade se submeter a lei de amor e de caridade, deixará de haver egoísmo. O fraco e o pacífico já não serão explorados, nem esmagados pelo forte e pelo violento. Tal condição da Terra, quando , de acordo com a lei do progresso e a promessa de Jesus, se houver tornado mundo ditoso, por efeito do afastamento dos maus.”

            As palavras de Allan Kardec são esclarecedoras relativamente aos desequilíbrios que ainda imperam no relacionamento humano, tanto em nível individual, quanto no coletivo.

            As pessoas com características da violência sempre pretende levar vantagens e não aceitam contestação aos seus desejos, mesmo que, muitas vezes injustos.

            Na expressão maior desse conflito, encontramos a guerra. A guerra que, até hoje espalha seus tentáculos de destruição e sangue largando atrás de si a viuvez, a orfandade, os destroços de sentimentos e  edificações.

            Diz nos Emmanuel (2 )

            “ A guerra foi sempre o terror das nações.

            Furacão de inconsciência, abre a porta a todos os monstros  da iniqüidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias.

            Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem  o povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios.

            Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contras os semelhantes.

            Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimento nos desarvora o coração. Idéias superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.

            Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breve momentos de insânia...

            Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contras as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz.”

            Na reflexão das sábias palavras de Jesus, Kardec e Emmanuel encontramos os esclarecimentos necessários para colimarmos a paz em nós e no mundo em que vivemos.

            Caminhemos nessa direção, embora com passos, no momento,  pequenos...

Bibliografia:

            (1) O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, item 5, Ed. FEB.

            (2) Fonte Viva, Embainha tua espada, cap. 114, Emmanuel/ F.C.Xavier, Ed. FEB):

             

           

           

 

quinta-feira, 13 de julho de 2023

A AÇÃO DOS BONS

 

 Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

                                                    A nova geração marchará, pois, para a realização de todas as ideias humanitárias compatíveis com o grau de adiantamento a que houver chegado. Avançando para o mesmo alvo e realizando seus objetivos, o Espiritismo se encontrará com ela no mesmo terreno. Aos homens progressistas se deparará nas ideias espíritas poderosa alavanca e o Espiritismo achará , nos novos homens, Espíritos inteiramente dispostos a acolhê-lo. Dado esse estado de coisas, que poderão fazer os que entendam de se lhe opor? “ ( A Gênese, Allan Kardec, cap. XVIII – São Chegados os tempos, item 24 ).

          Ao lado de outras forças do bem, o espírita deve dar sua contribuição para a realização desse objetivo do Espiritismo: realização de todas as ideias humanitárias, apesar das dificuldades levantadas pelo egoísmo e pelo orgulho de pessoas e grupos sociais.

           Contudo, o próprio Espiritismo demonstra a possibilidade e a eficácia dessa ação, conforme preconiza o codificador: “ Digamos, antes de tudo, que os bons, na Terra, não são absolutamente tão raros como se julga; que os maus são numerosos é infelizmente verdade, o que, porém, os faz parecerem ainda mais numerosos é que têm mais audácia e sentem que essa audácia lhes é indispensável ao bom êxito. De tal modo ,entretanto, compreendem a preponderância do bem que não podendo praticá-lo com ele se mascaram.”

           Prossegue Allan Kardec, em seu comentário: “Os bons ao contrário não fazem alarde das suas boas qualidade, não se põem em evidência, donde o parecerem tão poucos numerosos. Pesquisai, no entanto, os atos íntimos praticado sem ostentação e, em todas as camadas sociais, deparareis com criatura  de natureza boa e leal em número bastante a vos tranquilizar o coração, de maneira a não desesperardes da humanidade. Depois,  cumpre também dizê-lo, entre os maus, muitos há que apenas o são por arrastamento e que tornariam bons, desde que submetidos a uma influência boa, Admitamos que, em 100 indivíduos, haja 25 bons e 25 maus; destes últimos, 50 contam que o são por fraqueza e seriam bons se observassem bons exemplos, e, sobretudo, se tivessem sido bem encaminhados desde a  infância;  dos 25 maus, nem todos serão incorrigíveis. No estado a atual das coisas , os maus estão em maioria e ditam a lei aos bons. Suponhamos que uma circunstância qualquer opere a conversão  50 porcento deles os bons ficarão em maioria e a seu turno, ditarão a lei; dos 25 outros francamente maus, muitos sofrerão a influência daqueles, restando apenas alguns incorrigíveis sem preponderância.” ( Obras Póstumas, de Allan Kardec, As aristocracias, p.298 a 299.)

          Na análise dessa questão, Kardec já indagara aos Orientadores Espirituais: “ Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?”. A resposta  foi: “ Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos. Os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão. ( O livro dos espíritos, Allan Kardec, questão nº932).

         Juntamente com outros bons, os espíritas devem querer exercer influências que sobrepujem a dos maus.

         Ao lado da autoeducação, ou reforma íntima, o espírita deve participar e influenciar na sociedade em que vive, procurando levar às instituições que a estruturam os valores e normas do Espiritismo. Essa é a verdadeira e necessária participação política.

REFLEXÕES:

1.     O que fará a Nova Geração?

2.     O Espiritismo tem contribuições a oferecer para o aprimoramento da sociedade?

3.     Os bons têm condições de influenciar os maus?

4.     Você concorda com a análise percentual de Kardec na transformação da sociedade para justa e solidária?

5.     O espírita deve se preocupar apenas com a sua transformação moral pela reforma íntima?

REFERÊNCIA BILIOGRÁFICA:

1.     O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.

2.     A Gênese, de Allan Kardec, ed. FEB.

3.     Obras Póstuma, de Allan Kardec, ed. FEB.

4.     Espiritismo e Política: Contribuições para a evolução do ser e da sociedade,  Cap. 10, Aylton Paiva, ed. FEB.

 

                                                                                                                                             

     

 

 

domingo, 2 de julho de 2023

A AÇÃO SOCIAL ESPÍRITA

 


Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

            “Por que, no mundo, tão amiúde a influência dos maus sobrepuja a dos bons?

            - Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem preponderarão.” (Q. 932 de O livro dos espíritos, Allan Kardec)

            A vivência dos princípios éticos da Verdade, da  Justiça e do Amor é uma prática individual, mas, também, necessária que seja coletiva.

            Para a implantação desses valores na coletividade há a necessidade da ação social, isto é, de ações realizadas por pessoas e instituições, o que inclui um intenso processo educacional social.

            Ao lado das Ciências Sociais, o Espiritismo tem importante contribuição, sob o aspecto filosófico, a oferecer a fim de que a sociedade humana se estruture, organize e funcione com bases na verdade, na justiça e no amor solidário.

            Em tal foco, encontramos, na questão 917 de O livro dos espíritos, os dizeres dos Mentores Espirituais que estruturaram a Filosofia Espírita: “Quando bem compreendido, se houver identificado com os costumes e as crenças, o Espiritismo transformará  os hábitos os usos, as relações sociais.

            Pensando na possível  felicidade humana Allan Kardec indagou: “ A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que  basta para a felicidade de um, constitui a desgraça do outro. Haverá, contudo, alguma soma de felicidade comum a todos os homens?” (  Q.922 de O livro dos espíritos)

            A resposta dos Espíritos Mentores, em lúcido esclarecimento, surge com grande desafio à efetiva participação dos espíritas  para a promoção da felicidade individual e coletiva: “ Com relação à vida material, é a posse do necessário . Com relação à vida moral é a consciência tranquila e a fé no futuro.” ( grifos nossos)

            Aprofundando esclarecimentos, na questão 927 da mesma obra, adiantaram: “ Verdadeiramente infeliz o homem só o é quando sofre a falta do necessário à vida e à saúde do corpo”.

Entende-se, então, que ao lado de outras pessoas que atuam pela supremacia da Verdade, da Justiça e do Amor, o espírita deve ter uma ação social, pois deve estar atento a esses valores em sua vida e, também atuar para que se firmem na coletividade. Deve ter consciência de que todas as pessoas têm direito alimentação adequada, vestuário, habitação, educação, assistência médica, remédio, educação sanitária e lazer.

            De forma mais ampla os Mentores Espirituais alertaram: “ Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém deve morrer de fome”. Ao que Allan Kardec comenta: “ Com uma organização social criteriosa  e previdente, ao homem só por sua culpa pode faltar o necessário. Porém, suas próprias faltas são frequentemente resultado do meio onde se acha colocado.
Quando praticar a Lei de Deus, terá uma ordem social fundada na justiça e na solidariedade e ele próprio também será melhor”.

            Como poderá o cidadão espírita contribuir para essa ordem social justa, solidária e fraterna? Iniciando por seu dever básico: o voto -  sendo eleitor consciente.  Com os critérios do Evangelho de Jesus e os expressos na Doutrina Espírita, em suas Leis Morais, de O livro dos Espíritos,  ter ação social adequada.  Na sequência, de acordo com a sua vocação e aptidão atuar  nos Poderes Políticos: Legislativo, Executivo e Judiciário em seus níveis: municipal, estadual e federal.

REFLEXÕES:

1.     Como o Espiritismo apresenta propostas para o aprimoramento da sociedade a fim de que ele se torne mais verdadeira, justa e solidária?

2.     Como o Espiritismo apresenta a possibilidade da Felicidade?

3.     Quando o ser humano é realmente infeliz?

4.     Qual o critério que o Espiritismo apresenta para uma sociedade baseada nos ensinos de Jesus?

5.     Como você pode contribuir para a ordem social mais justa, verdadeira e amorosamente solidária?

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB

2.     Espiritismo e Política: Contribuições para a evolução do ser e da sociedade,  Cap. 10, Aylton Paiva, ed. FEB.

 

sábado, 24 de junho de 2023

O APRIMORAMENTO PELA ÉTICA ESPÍRITA

 


Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

            Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer  suas más inclinações?

            Sim, e frequentemente fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!     (Q. 909, de O livro dos Espíritos, Allan Kardec).

            Como o Espiritismo é uma doutrina evolucionista ele revela a necessidade de aprimoramento do ser humano como condição indispensável à sua própria felicidade. Esse aprimoramento se refere tanto ao aspecto intelectual quanto  moral.

            Não há dúvida que o desenvolvimento intelectual é admirável, à vista das conquistas da Ciência e da tecnologia, todavia o mesmo não se dá com a tanta intensidade no campo da Moral. Óbvio que, nessa área, tem havido evolução, contudo, pelo próprio conhecimento das ciências, esse desenvolvimento já deveria ser bem maior.

            O empecilho à essa  evolução é o predomínio do interesse exacerbado dos gozos materiais, denominados vícios, em detrimento às satisfações nos campos da Moral, do Direito, da  Justiça, da Arte.

            A Ética Espírita aponta como o pior desses vícios o egoísmo. Esclarece que derivam dele os demais males, pois na base deles sempre se identifica o sentimento negativo. Assim, é necessário que se estude os meios para transformar o  egoísmo em altruísmo.

            O egoísta coloca-se como sendo o centro da vida e do universo. Todas as coisas e seres devem atender aos seus interesses. A pessoa egoísta não admite a igualdade, a justiça, o amor e a liberdade. Para ter seus objetivos atendidos ela não titubeia  em tripudiar o direito do próximo, de maneira individual ou coletiva.

            Refletindo sobre o seu enquistamento no ser humano, indagou Allan Kardec aos Mentores Espirituais que trouxeram a Filosofia Espírita:” Fundando-se o egoísmo no interesse pessoal, bem difícil parece extirpá-lo do coração humano. Chegar-se-á consegui-lo?

-  À medida que os homens se instruem acerca das coisas espirituais, menos valor dão à coisa materiais. Depois, necessário é que se reformem as instituições humanas que o entretêm e excitam. Isso dependerá da educação”. ( O livro dos espíritos,  Q. 914. Allan Kardec).

            A orientação é no sentido de  é que a compreensão da vida espiritual liberta o ser humano da escravidão às coisas materiais, ou seja, estas deixam de ser um fim em si mesmas para se transformarem em instrumentos do progresso espiritual.  Alertam, também, sobre a necessidade de transformação das instituições que geram e estimulam o egoísmo em instrumentos que desenvolvam o altruísmo.

            Para se alcançar tal objetivo é preciso promover a transformação,  através do instrumento da educação no seu amplo sentido, ou seja, a conscientização e a vivência das pessoas, de forma individual e coletiva, dos princípios da justiça, da igualdade, da liberdade , do amor e da caridade.

REFLEXÕES:

1.     Como poderemos vencer as inclinações ao egoísmo?

2.     Só o desenvolvimento intelectual: científico e tecnológico é suficiente para o ser humano viver bem?

3.     Por que o egoísmo é a base para outras imperfeições humanas?

4.     Como pensa e sente o egoísta?

5.     Como a educação moral poderá mudar a situação do egoísmo individual e coletivo?

REFERÊNCIA BILIOGRÁFICA:

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB

2.     Espiritismo e Política: Contribuições para a evolução do ser e da sociedade,  Cap. 10, Aylton Paiva, ed. FEB.

 

 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

LEI DA IGUALDADE

 

Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

 

            “Perante Deus, são iguais todos os homens?

            - Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas Leis para todos. Dizei frequentemente: “ O sol brilha para todos” e enunciais  assim uma verdade maior e mais geral do que pensais” ( O livro dos espíritos, de Allan Kardec, questão 803)

            “ É lei da natureza a desigualdade das condições sociais?

            - Não, é obra do homem e não de Deus.” (Idem, idem, questão 806)

            Conforme o disposto na questão 803, acima citada, perante Deus todos os seres humanos  são iguais e Deus fez suas leis para todos.

            Depois de alguns  anos após a publicação de O livro dos espíritos, a 18 de abril de 1857, seria aprovada pela Organização das Nações Unidas a Declaração Universal dos Direito Humanos, em 10 de dezembro de 1948.

            Diz seu preâmbulo:

            Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz do mundo (...).

Artigo 1º - Todos os membros da família humana nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espíritos de fraternidade.

Artigo 2º -(1) Todo ser humano tem capacidade para gozar dos direitos e das liberdades estabelecida nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, ou seja, de raça, natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.

(2) – Não será também feita  nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoas, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania (...)

            Constatamos que os conceitos lançados em O livro dos espíritos foram ampla  e profundamente reconhecidos pela humanidade, no seu mais belo texto do pensamento jurídico.

            De igual forma essa igualdade é reconhecida, no Brasil, pela Constituição da República Federativa do Brasil , de 5 de 0utubro de 1988, em seu artigo 5°.

            Embora a igualdade natural ente todos os homens, manifestada pelo Espiritismo e reconhecida no plano jurídico pela humanidade, é inquestionável a desigualdade das aptidões.

            Esclarecem os Espíritos que Deus criou todos os seres humanos iguais, no entanto, cada um vive há mais ou menos tempo, logo, têm mais ou menos experiências. A diferença entre eles reflete justamente a diversidade dos graus de experiências que já possuem e da vontade com que agem.

            Já a questão 806, da já citada obra, explica que a desigualdade das condições sociais  não é lei da natureza: ” É obra do homem e não de Deus”.      Para a Doutrina Espírita, a desigualdade das riquezas pode ser originar na desigualdade das faculdade, como também pode ser fruto da velhacaria e do roubo, como informado na questão 808 de O livro dos espíritos.

            Considerando a diversidade das faculdades intelectuais e os caracteres não é possível a igualdade absoluta das riquezas, no entanto, isso não impede  a igualdade de bem-estar.

            Afirmaram os Mentores Espirituais da Codificação do Espiritismo: “ Os homens se entenderão quando praticarem a lei de justiça” (Questão 812)

            E isso será possível  quando os direitos humanos forem respeitados pelas sociedades políticas em que o ser humano vive.

Referência Bibliográfica:

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB

2.     Espiritismo e Política: Contribuições para a evolução do ser e da sociedade, Aylton Paiva, ed. FEB.

domingo, 30 de abril de 2023

COMO ENTENDER A DESTRUIÇÃO

 


Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

            Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a natureza de meios de preservação e conservação?

            - A fim de que a destruição não se dê antes do tempo. Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente. Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir.” Q. 729 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec).

            Os Mentores Espirituais esclareceram a Allan Kardec que a destruição pode ser entendida, também, como lei da Natureza: ... Porque o que se chama de destruição não passa de uma transformação que tem por fim renovação e melhoria dos seres vivos” ( Questão nº 728 de O livro dos espíritos).

            O Espíritos demonstraram que o mecanismo do equilíbrio entre a destruição e a conservação é possível.

             Por necessidade de alimentação os seres vivos destroem-se reciprocamente e, desta maneira, alcançam dois objetivos: equilíbrio e manutenção na reprodução e utilização da matéria que sofreria a destruição. O importante é que a destruição não se dê antes do tempo, pois toda destruição antes do tempo cria dificuldades ao progresso do princípio inteligente.

            Constatamos, então, verdadeiro jogo de forças da natureza  para, de forma sábia, manter o necessário equilíbrio entre a conservação e a destruição dos seres.

            Contudo, muitas vezes, o equilíbrio é rompido quando os seres humanos, em ação egoísta sobre a natureza, destrói plantas, animais e, mesmo humanos, de maneira inútil, cruel e desnecessária.

            Advertiram os Espíritos Superiores :”  ... Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da Lei de Deus.” ( Questão n. 735 de O livro dos Espíritos.)

            Entre as formas de destruição encontram-se os flagelos sociais. Será possível eliminar tais flagelos para evitar tantos sofrimentos às pessoas  e prejuízos para a própria natureza?

            O Espiritismo assevera ser possível , todavia, esclarece que muitos desses desastres físicos e sociais resultam da imprevidência humana.

            Há, pois, necessidade de o ser humano organizar a sociedade de forma previdente, somando conhecimentos e experiências, encontrando a solução dos males ao remover ou diminuir suas causas. Isso poderá ser feito com as contribuições da Ciência e das técnicas.

            Quanto aos eventos danosos que escapam à possibilidade de controle deverá usar sua inteligência para compreendê-los ,cada vez mais, para encontrar as soluções.

            Dentre os flagelos produzidos exclusivamente pelos humanos, destaca-se o monstro terrível da guerra. Não obstante, a Doutrina Espírita diz que a guerra desaparecerá da face da Terra (...) quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a Lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.” (Q. 743 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec.)

            A destruição e a violência não se manifestam somente de forma física e ostensiva. Mais terríveis e perigosas elas são quando se manifestam de forma sutil e disfarçada, provocando o arrasamento e a degradação do meio ambiente.

            Atualmente temos a grande contribuição da Ecologia que une diversos ramos da Ciência para encontrar as possíveis soluções.

É de se observar que face ao avanço dessa destruição e degradação do meio ambiente as Nações mais avançadas, no mundo, já revelam a extrema preocupação nos Encontros e Seminários internacionais.

Referência bibliográfica:

            O livro dos espíritos, de Allan Kardec. Ed. FEB                

            Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva, Ed. FEB.