sábado, 22 de dezembro de 2012

JESUS, O GRANDE RENOVADOR



           




            Nestes dias que sentimos o clima de maior fraternidade.
            E os dias são mais claros e alegres.
            E as pessoas se aprestam para as compras na tão esperada troca de presentes em família, vivendo o clima de fraternidade nas recordações do Papai Noel.
            E as casas se enfeitam, com o pinheirinho e as guirlandas, a nos recordar o crescimento da Vida, e nelas soam as vibrações de contentamento.
            É a época da celebração do Natal de Jesus.
            E o dia nos traz muitos pensamentos belos e profundos.
            Vale, pois, acompanhar as reflexões de Emmanuel, com algumas cogitações:

NATAL

            “Glória a Deus nas alturas, paz na Terra e voa vontade para com os Homens”.– Lucas 2:14.
            As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer ação de reajuste violento.
            Glória a Deus no Universo Divino.
            Paz na Terra.
            Boa vontade para com os Homens.
            O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranqüilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celestes investido de poderes para ferir ou destruir.
            Nem castigo ao rico avarento.
            Nem punição ao pobre desesperado.
            Nem desprezo aos fracos.
            Nem condenação aos pecadores.
            Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
            Nem anátema contra o gentio inconsciente.
            Derramava o Tesouro Divino pelas mãos de Jesus, para o Serviço da Boa Vontade.
            A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia para testemunhar a verdade e o amor até à cruz. (1)
            Homens e animais, segundo os relatos, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível...
            Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
            O algoz seria digno de piedade e deveria ser educado, como espírito imortal.
            O inimigo converter-se-ia em irmão transviado, reclamando reajustes em nome do amor.
            O criminoso passaria à condição de doente da alma exigindo o tratamento justo e amoroso adequado.
            Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não sofreriam relegados ao abandono nos vales de imundície.
            Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento, testemunhando a justiça e o amor.
            Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos seres sábios e amorosos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
            Natal! Boa Nova! Boa Vontade!...
            Estendamos a simpatia a todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.