quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

APROVEITEMOS O TEMPO



            A Doutrina Espírita  diz-nos que o espírito é criado por Deus como um ser simples e ignorante.
            Simples porque a sua personalidade ainda não é complexa, como, por exemplo, comparando a personalidade de uma criança recém-nascida e a personalidade de um adulto.
            Também no seu início é um ser ignorante porque a vivência e as experiências da vida ainda não lhe conferiram  conhecimentos na áreas intelectual, emocional e sentimental.
            De se dizer, ainda, que os aspectos: filosófico e religioso do Espiritismo esclarecem que todos os espíritos, embora criados simples e ignorantes, deverão alcançar a perfeição que o ser humano é susceptível de atingir, com o desenvolvimento das potencialidades da sua personalidade – o que lhe possibilitará  viver a plena Felicidade.
            Todavia, entre os dois pontos: simplicidade e ignorância e o completo desenvolvimento do ser, há uma longa caminhada chamada evolução, que se processa em uma dimensão que se chama tempo.
            Na convenção humana, o tempo divide-se. Alguns desses pedaços se chamam: ano, meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos.
            Então, o nosso aproveitamento do tempo deve começar  pelos segundos e avançar pelos dias e...milênios.
            O foco da perfeição ainda está muito longe da nossa concepção e entendimento, mas poderemos, de forma inteligente, começar a avançar naquela direção através dos segundos, minutos, horas e outras formas de medirmos o tempo.
            Vale pensar...
            O que estamos fazendo do tempo que dispomos para ampliar a capacidade de sermos felizes?
            Os nossos segundos têm sido terrenos para plantarmos o bem para nós e para o nosso próximo?
            Os nossos minutos têm sido aproveitados para vivermos melhor, de forma mais consciente e harmônica?
            As nossas horas têm sido consideradas patrimônio para ampliarmos o nosso saber e melhorarmos o nosso viver?
            O nosso dia tem nos propiciados a compreensão e  enriquecimento das nossas emoções?
            As nossas semanas têm sido cotas de tempo que  nos permite compreender e educar os nossos sentimentos?
            Os nossos meses têm sido oportunidades no tempo para melhor compreendermos a vida em nós e ao nosso derredor?
            Os nossos anos têm sido tesouros de tempo acumulando práticas existenciais que têm  nos enriquecido em nossa forma de seres eternos e imortais?
            O Novo Ano traz-nos essas  reflexões e... desafios.
            Queremos construir a felicidade autêntica?
 Saibamos inteligente, emocional e sentimentalmente aproveitar o Tempo na sua dimensão infinita, começando por um segundo!

 Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br