sábado, 28 de janeiro de 2012

NATAL DE JESUS


NASCIMENTO DE JESUS

            O mês de dezembro é um período de tempo que nos traz mais alegria e os dias são luminosos, belos e no ar paira um clima de maior fraternidade.
            Lembramo-nos do Natal de Jesus.
            Para historiadores, teólogos e outros especialistas em identificação de fatos marcantes da história a data é de polêmicas e controvérsias.
            Os argumentos contraditórios surgem desde  a fixação da data do nascimento de Jesus. Prossegue se foi em Belém ou não. Teria sido acolhido efetivamente em uma estrebaria.
            Então fatos históricos, mitos, lendas, costumes e tradições de povos se misturam...
            E  historiadores, teólogos e especialistas por muito tempo prosseguirão em seus debates e divergências...cada um tendo... a sua verdade!
            Porém, nada disso realmente importa para sentirmos o Nascimento de Jesus...em cada um de nós.
            A relevância do  nascimento de Jesus está na força das suas palavras e ensinamentos – a Boa Nova que ele nos trouxe.
            Vale lembrar seus principais balizamentos para indicar-nos a felicidade individual e coletiva:
            “ Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus,
            Bem aventurados os que choram, porque serão consolados.
            Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
            Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
            Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
            Bem aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
            Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
            Bem aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
            Bem aventurados sois quando, por minha causa vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
            Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus, pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós ( Mateus, cap.5, vv. 1 a 12)”
            O sentido profundo desses ensinamentos está na extensão da vida eterna que Jesus também ensinava e o balanceamento dos princípios da justiça e do amor nas ações humanas.
            Relativamente ao amor assim ensinou Jesus: “ Ouviste o que dito:  Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
            Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
            Para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.
            Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
            E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo?
            Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” ( Mateus cap.6, vv.43 a 48)
            Essa a grande mensagem que Jesus traz com o seu nascimento – o primado do Amor, com o equilíbrio da Justiça.
            Nesse sentido exortou: “ Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei, e os profetas.” ( Mateus, cap. 7.v.12)
            Ao lado, pois, das comemorações exteriores, das trocas de presentes, da ceia em família, meditemos no nascimento de Jesus como o brado despertador do Amor e da Justiça em cada um de nós e na própria Humanidade.

ADORAÇÃO A DEUS



AMOR A DEUS

            Na primeira pergunta de O Livro dos Espíritos interroga-se:
            “Que é Deus?
            A resposta foi de uma profundidade muito grande:
            “ – Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”
            Em todos os tempos e em todas as épocas os seres humanos sempre se renderam a esse Poder Supremo, seja pelo medo ou pelo amor.       
            De alguma forma as comunidades humanas, desde as tribos mais primitivas até os povos mais esclarecidos sempre temeram ou adoram a Deus.
            Vale então a pergunta:
            “Tem Deus preferência pelos que o adoram desta ou daquela maneira?
            - Deus prefere os que o adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal aos que julgam honrá-lo com cerimônias que os não tornam melhores para com os seus semelhantes “ ( Questão nº654 de O Livro dos Espíritos)
            Quando olhamos ao derredor  encontramos a vida estuante e bela a se revelar do microcosmo ao macrocosmo.
            Descendo às profundezas da estrutura atômica ou subindo às alturas infinitas do Cosmos, no encontro com planetas, sóis, cometas e galáxias, sentimos a grandiosidade do criador da Vida – Deus – Inteligência Suprema do Universo e Causa Primária de todas as coisas – a quem Jesus amorosamente chamou de Pai Nosso.
            Pensemos e sintamos: Aquele que criou maravilhosamente tudo o que existe, em um determinado momento criou-nos, como espíritos eternos e imortais.
            Meditar e refletir diariamente sobre essa verdade produzirá profundas alterações em nosso modo de ser e de sentir.
            Diante de situações que nos sejam aflitivas, lembremo-nos de Deus que criou-nos para a felicidade e em direção a ela estamos caminhando, a cada dia, mesmo enfrentando as dores do corpo ou da alma.
            Considerando que Deus criou todas as coisas de forma bela, procuremos o lado bom que existe nas coisas e nas pessoas, sem fugir da realidade.
            Em muitas situações da vida, quando a provação nos visita, caímos no desânimo, no entanto, compreendendo as Leis da Vida e com a visão da Sabedoria e Magnanimidade Divina, entenderemos que simplesmente estamos diante de lição que precisaremos aprender tendo em vista a vida eterna.
            Confrontados por conflitos no relacionamento, quando seres queridos de nós se afastam física ou psicologicamente, recordemos que Deus não nos colocou desnecessariamente no caminho daquelas pessoas, pois mesmo com os seus afastamentos, por certo, alguma lição para o nosso aprimoramento espiritual elas nos trouxeram.
            Às vezes a carência material impõe-nos preocupações e aflições, no entanto, com a compreensão de Deus em nossa vida, poderemos entender melhor se os nossos atos estão sendo de bom senso e criteriosos ou se a imprevidência e a irresponsabilidade geraram a escassez que hoje nos atormenta.
            Sentirmos Deus em nossas vidas deve ser um exercício diário, independentemente da intermediação de religiosos, eles podem nos ajudar, mas não podem substituir nosso contato íntimo e pessoal com o Pai Supremo.
            Alegremo-nos em pensar que Ele pensou em nós e, então, nós pensamos n´Ele. Assim serão momentos mágicos em que, numa cumplicidade transcendente, nós nos encontramos: a criatura e o Criador.
            Não nos esqueçamos de que somos frutos da sua magnanimidade, portando precisamos aprender a refletir a bondade divina em nossos pensamentos e ações.
            Sentir Deus é sentirmos a alegria, o otimismo, a esperança, a coragem e a convicção de que, gradativamente, estamos realizando o projeto da nossa plena felicidade.
            Sentir Deus é agradecermos a existência do próprio “Eu”, a vida que pulsa em nós, o ar e o alimento que nos sustentam, o grão de areia, as estrelas, a água e o solo firme, os vegetais e os animais, as afeições que nos aquecem e alimentam, as dificuldades que nos estimulam a evoluir e as vitórias que nos alegram.
            Desejemos sempre sentir Deus em nossas vidas.      .