A
Doutrina Espírita diz-nos que o espírito
é criado por Deus como um ser simples e ignorante.
Simples
porque a sua personalidade ainda não é complexa, como, por exemplo, comparando
a personalidade de uma criança recém-nascida e a personalidade de um adulto.
Também
no seu início é um ser ignorante porque a vivência e as experiências da vida
ainda não lhe conferiram conhecimentos
na áreas intelectual, emocional e sentimental.
De
se dizer, ainda, que os aspectos: filosófico e religioso do Espiritismo
esclarecem que todos os espíritos, embora criados simples e ignorantes, deverão
alcançar a perfeição que o ser humano é susceptível de atingir, com o
desenvolvimento das potencialidades da sua personalidade – o que lhe
possibilitará viver a plena Felicidade.
Todavia,
entre os dois pontos: simplicidade e ignorância e o completo desenvolvimento do
ser, há uma longa caminhada chamada evolução, que se processa em uma dimensão
que se chama tempo.
Na
convenção humana, o tempo divide-se. Alguns desses pedaços se chamam: ano,
meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos.
Então,
o nosso aproveitamento do tempo deve começar
pelos segundos e avançar pelos dias e...milênios.
O
foco da perfeição ainda está muito longe da nossa concepção e entendimento, mas
poderemos, de forma inteligente, começar a avançar naquela direção através dos
segundos, minutos, horas e outras formas de medirmos o tempo.
Vale
pensar...
O
que estamos fazendo do tempo que dispomos para ampliar a capacidade de sermos
felizes?
Os
nossos segundos têm sido terrenos para plantarmos o bem para nós e para o nosso
próximo?
Os
nossos minutos têm sido aproveitados para vivermos melhor, de forma mais
consciente e harmônica?
As
nossas horas têm sido consideradas patrimônio para ampliarmos o nosso saber e
melhorarmos o nosso viver?
O
nosso dia tem nos propiciados a compreensão e
enriquecimento das nossas emoções?
As
nossas semanas têm sido cotas de tempo que
nos permite compreender e educar os nossos sentimentos?
Os
nossos meses têm sido oportunidades no tempo para melhor compreendermos a vida
em nós e ao nosso derredor?
Os
nossos anos têm sido tesouros de tempo acumulando práticas existenciais que
têm nos enriquecido em nossa forma de
seres eternos e imortais?
O
Novo Ano traz-nos essas reflexões e...
desafios.
Queremos
construir a felicidade autêntica?
Saibamos
inteligente, emocional e sentimentalmente aproveitar o Tempo na sua dimensão
infinita, começando por um segundo!
Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br