quarta-feira, 23 de julho de 2025

PROBLEMAS DA ATUALIDADE E O ESPIRITISMO

 

                                                AYLTON PAIVA

                                               paiva.aylton@terra.com.br

            Nos tempos atuais muito são os problemas que a sociedade enfrenta: violência física e moral, sexo irresponsável, droga, egoísmo, injustiça social e muitos outros.

            Teria o Espiritismo visão e compreensão sobre esses fatos e ocorrência? Sim, a Filosofia Espiritualista Espírita, consubstanciada em O livro dos espíritos, codificado por Allan Kardec, na sua Parte 3 – Das leis morais oferece a visão e compreensão sobre esses terríveis fenômenos e porque Deus e Jesus o permitem.

            Nessas reflexões são apresentados os vários problemas e a visão que a Doutrina Espírita oferece sobre eles.

Violência, guerras, terrorismo, assassinatos (Parte 3, Cap. VI -Lei da destruição)

Apologia ao sexo e à beleza física a qualquer preço (Parte 3, Cap. IV - Lei da reprodução)

Aborto, pena de morte, assassinatos, suicídios, feminicídio, (Parte 3, Cap. VI Lei da destruição)

 Como equilibrar o necessário e o supérfluo e reduzir o desperdício de tempo e de recursos naturais (Parte 3, Cap. V - Lei da conservação)

A banalização do uso de drogas - (Parte 3, Cap. XII - Da perfeição moral: as virtudes e os vícios)

 Laços de família - educação de filhos - dificuldade com relação a esses temas (Parte 3, Cap. IV - Lei da reprodução)

Vida em sociedade X individualismo (Parte 3, Cap. VII - Lei de sociedade)

Síndromes como autismo, down, TDH e tantas outras variáveis (Parte 2, Cap. VI - Da vida espiritual )

Justiça social (Parte 3, Cap. XI Lei de justiça, de amor e de caridade)

 Envelhecimento da população mundial e controle da natalidade (Parte 3, Cap. IV -   Lei de reprodução)

Pandemias, endemias, miséria.  – (Parte 3, Cap. VI - Lei de destruição – Flagelos)

Aumento do número de pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade social ( Parte 3,  Cap. VII - Lei de  sociedade)

 Materialismo – ( Parte 2, Cap. II – Materialismo)

 Individualismo – (Parte 2, Cap. VII, Lei de Sociedade)

 Agressividade – ( Parte 2, Cap. XI – Lei de Justiça, amor e de caridade)

 Indiferença – ( Parte 3, Cap. XII, item O Egoísmo)

- Destaque do Mal - ( Parte 3, Cap. I – O Bem e o Mal)

 Exaltação dos animais como seres da família - "prefiro viver com animal do que com gente" – ( Parte 2, Cap. XI – Os animais e os homens)

Preconceitos em geral

Idolatria a pessoas - artistas em geral e religiosos como pastores, padres, pensadores em geral, jogadores de futebol etc. – ( Parte 3, Cap. II, Lei da adoração)

Jovens problemáticos, neuroses, psicoses, automutilação, baixa autoestima ( Parte 2, Cap. VI, item Escolhas das provas.)

Como lidar com a morte de entes queridos ( Parte 4ª, Cap. I, Perda dos entes queridos)

Revivência de seitas como xamanismo, uso de chá alucinógenos etc. ( Parte2, Cap. IX Poder oculto, talismãs, feiticeiros.

Como manter o equilíbrio frente aos problemas que assolam a humanidade –

     Conhecimento e aceitação dos ensinos do Espiritismo e do Evangelho de Jesus.

OBSERVAÇÃO: As indicações e citações para o entendimento dos problemas são de O livro dos espíritos, Codificado por Allan Kardec. Edição da FEB.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 9 de abril de 2025

A PRESERVAÇÃO DA VIDA

 


Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

            “Porque todos têm que concorrer para o cumprimento dos desígnios da Providência. Por isso foi que Deus lhes deu a necessidade de viver. Acresce que a vida é necessária ao aperfeiçoamento dos seres. Eles o sentem instintivamente sem disso se aperceberem.”  (1)

            “O uso dos bens da terra é um direito de todos os homens?

            - Esse direito é consequente da necessidade de viver. Deus não imporia um dever sem dar ao homem o meio de cumpri-lo”. – (2)

            Na atualidade muito se fala em preservar a vida no planeta Terra. Isso é indispensável e urgente. O planeta Terra é um organismo que tem vida ao agasalhar milhares de vidas que estão interligadas para poderem existir.

            Há planetas e corpos celestes que não existe vida em suas superfícies, embora sendo planetas com crostas rochosas, como, por exemplo, as vastas extensões da superfície lunar, na crosta do planeta Marte, próximo e semelhante ao nosso.

            Então a vida sobre a superfície de um planeta pode nunca ter existido, como pode ter existido e desaparecido. Será o caso da nossa Casa Planetária se ela não for devidamente cuidada.

            A Filosofia Espiritualista Espírita, desde o seu início, em 18 de abril de 1857, com O livro dos espíritos, organizado e sistematizado por Allan Kardec, já claramente assinalava a necessidade imperiosa desse cuidado planetário.

            As orientações e advertências,  mediunicamente, traçadas pelos Mentores Espirituais, constam da referida obra, em sua 3ª Parte – Das Leis Morais, nos  Capítulos IV – Da lei da reprodução e V – Da lei de conservação e VI -Da lei de destruição.

            Portanto, nessas leis já eram apresentados os princípios  básicos da Ecologia.

            A Ecologia é a ciência que estuda a interação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.

O termo "ecologia" foi utilizado pela primeira vez em 1866, na obra "Morfologia Geral do Organismo", pelo biólogo alemão Ernst Haeckel.

A Ecologia é a ciência que estuda a interação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.

            Essa interação deve ser equilibrada, como já afirmavam os Mentores Espirituais: “ Essa é a razão por que faz (Deus) que a Terra produza de modo a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que só o  necessário é útil. O supérfluo nunca o é”. (3)

            Então, é fundamental o respeito ao meio ambiente e às fontes que produzem o necessário a fim de  que os seres vivos possam existir.

            “ O  homem ainda não aprendeu a retirar do solo apenas o que lhe é necessário. Sua ganância traduzida pelo desejo do lucro fácil, leva-o a dilapidar o patrimônio do qual o Senhor da vida permitiu-lhe o usufruto. Destrói sem maiores preocupações florestas imensas, polui as fontes e os rios, contamina os mares. Isso em nome do progresso que, na verdade, mascara a sanha egoística de pessoas e grupos que colocam os próprios interesses acima do bem-estar da própria humanidade”. (4 )

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1 (1) O livro dos espíritos, de Allan Kardec, questão nº703.

(2(2)  Idem, questão 711.

(3(3)  Idem, questão 704.

(4(4)  Espiritismo e Política – Contribuições para a evolução do ser e da sociedade, Aylton Paiva, pág. 49, parágrafo 2º, Ed. Feb



                                           

 

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

REPRODUÇÃO SOB O PONTO DE VISTA DO ESPIRITISMO

 

 

Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

“Será contrário à lei da Natureza o aperfeiçoamento das raças animais e vegetais pela Ciência? Seria  mais conforme a  essa lei deixar que as coisas seguissem seu curso normal?

            - Tudo se deve fazer para chegar à perfeição e o próprio homem é um instrumento de que Deus se serve para atingir seus fins. Sendo a perfeição a meta para que tende a natureza., favorecer essa perfeição é corresponder às vistas de Deus.”  (1)     

A reprodução dos seres vivos é uma lei da natureza sem a qual o mundo corporal existiria.

            Os Mentores Espirituais, na resposta acima,  esclarecem que  é uma lei da natureza, pois sem a reprodução o mundo material pereceria.

             Em sua participação na sociedade as pessoas precisam regrar e controlar a reprodução da própria espécie, dos animais e dos vegetais.

            O entendimento espírita, de acordo com o já citado livro, é incisivo no sentido de que tudo deve ser feito para se chegar à perfeição. Informa, ainda, que o ser humano é instrumento de que Deus serve para atingir seus objetivos.

            No capítulo IV da 3a Parte de O livro dos espíritos esclarecem que mesmo agindo sob o impulso do egoísmo  o ser humano realiza seu progresso, pois desenvolve a sua inteligência.(2)

            Em sua atuação na sociedade o espírita não poderá perder de vista o aspecto ético ou moral da questão.

            Por outro lado, a Doutrina Espírita elucida que tudo o que embaraça a natureza em sua marcha é contrário à lei de Deus, porém será válida a ação humana que, usando a inteligência, vise disciplinar, harmonizar e concorrer para o aperfeiçoamento do ser humano.

            Propõem a Filosofia Espírita que o ser humano em sua atuação nos diversos setores da sociedade realize ações que promovam o equilíbrio da humanidade, bem como da natureza como um todo, pois” tudo se deve fazer para chegar à perfeição e o próprio homem é instrumentos de que Deus se serve para atingir seus fins”. (1)

            Contudo o ser humano, em sua imperfeição, age apenas para satisfazer seus instintos e impulso, impedindo a reprodução apenas para satisfazer o sexo em desequilíbrio, O Espiritismo demonstra que isso evidencia a predominância do corpo sobre a alma.

            Todavia essa conceituação não colide com o planejamento familiar que ajuda o homem e a mulher a assumirem a prole com  responsabilidade e zelo, que são componentes do amor.

Referência bibliográfica:

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec., 3ª Parte – cap. IV – Da lei de reprodução. Ed. FEB. 87 ª edição.  Tradução Guillon Ribeiro

2.     Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva, cap. 4- Entendimento espírita sobre a reprodução, Ed. FEB. 1ª edição.

 

sábado, 4 de janeiro de 2025

TRABALHO E EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

 


Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

 

            “ O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.” ( Questão 674 de O livro dos espíritos).

            Para a  Filosofia Espírita trabalho  não é apenas uma atividade que se exerce para ganhar dinheiro e aumentar os gozos que a vida material pode oferecer.

            Na questão 675, da citada obra, os Mentores Espirituais informam: “...o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho”.(grifo nosso)

            Portanto o trabalho se impõe ao ser humano por ser consequência da sua própria natureza corpórea. Ele pode ser um instrumento de expiação, mas essencialmente é um meio de desenvolvimento da inteligência e da moral.

            Vivendo neste mundo material, para satisfazer suas necessidades básicas: alimentação, segurança e bem-estar, o homem  tem que trabalhar, o que  impulsiona ao progresso intelectual. Assim, o trabalho é importante meio de participação no mundo em que se vive, e, especificamente, na sociedade  que se faz parte.

            Ao trabalhar o homem cria e, consequentemente, torna-se um agente altivo do Supremo Criador; revela-se um cocriador dentro da vida. Independentemente da sua natureza, o trabalho traz em si mesmo a dignidade que deve ser respeitada, jamais servindo de motivo à humilhação ou exploração.

            É como pessoa e Espirito imortal que o ser humano está sujeito ao trabalho. Este deve servir para que ele se desenvolva intelectual e moralmente e, consequentemente, desenvolver a sociedade.

            Essa é a visão espírita do trabalho é, também, a visão cristã. Constitui postulado da Doutrina Social Espírita e da Doutrina Social Cristã.

            Conclui-se, pois, que o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho, afastando assim, moralmente, toda forma de exploração do ser pelo trabalho para  satisfazer o interesse econômico. A pessoa jamais poderá ser reduzida a “instrumento de trabalho”.

            A civilização cria muitos tipos de trabalho, nenhum dele, porém, poderá servir como meio de exploração do homem com o objetivo do lucro, nem ferir sua dignidade como ser humano. Quando isso acontece, surge a pobreza e a marginalização, evidenciando  flagrante injustiça social.

            A dimensão social e espiritual do homem não pode ser inibida quando ele estiver trabalhando. O trabalho  é seu instrumento de progresso social, intelectual e espiritual É necessário componente na sua dinâmica evolutiva.

Referência bibliográfica:

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec., 3ª Parte – cap. III – Da lei do trabalho. Ed. FEB. 87 ª edição.  Tradução Guillon Ribeiro

2.     Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva, cap. 3- O trabalho segundo o Espiritismo, Ed. FEB. 1ª edição.