AS LEIS MORAIS
Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.combr
Ao iniciar os estudos sobre a Lei
Divina ou Lei Natural, na questão nº 614, Allan Kardec indagou: “ Que se
deve entender por Lei Natural?
Responderam os Mentores Espirituais: “ A Lei Natural é a Lei de Deus.
É a única verdadeira para a felicidade do ser humano e ele só é infeliz quando
dela se afasta”.
Compreendendo a importância da
compreensão dessa lei pelos seres humano para poderem ser felizes, Kardec
interpela novamente os Mentores Espírituais:
“A Lei de Deus se acha contida toda no preceito do amro ao próximo,
ensinado por Jesus? “. E eles esclareceram: Certamente esse preceito encerra
todos os deveres dos homens uns para com os outros. Cumpre, porém, se lhes
mostre a aplicação que comporta, do contrário deixarão de cumpri-lo, como o
fazem presentemente. Demais, a lei natural abrange todas as circunstâncias da
vida e esse prec eito compreende só uma
parte da lei. Aos seres humanos são necessárias regras precisas: os preceitos
gerais e muito vagos deixam grande número de porta abertas à interpretação.”
(Q.647)
C0nsiderando a profundidade e a
extensão da resposta dos Luminares Espirituais, o Codificador avança
corajosamente: “ Que pensais da divisão da lei natural em dez parte,
compreendendo as leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação,
destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, a de
justiça, amor e caridade?” Os Orientadores Espirituais concordam: “ Essa
divisão da lei de Deus em dez parte é a de Moisés e de natureza a abranger
todas as circunstâncias da vida, o que é essencial. Pode pois adotá-la, sem que
por isso, tenha qualquer coisa de absoluta, como não o tem nenhum dos outros
sistemas de classificação, que todos dependem do prisma pelo qual se considere
o que quer que seja. A última é a mais importante, por ser a que faculta ao homem
adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras.”;
(Q.648)
É relevante analisar que Allan Kardec entende toda a
extensão da resposta data à questão número 647 que era preciso penetrar,
esclarecer e informar a essência e a
aplicação da lei do Amor ensinada por Jesus, conforme a detalhada explicação
dos Mentores Espirituais que elaboravam a Doutrina Espírita e eles são
enfáticos em afirmar a necessidade de
mostrar as aplicações concreta desse preceito e, sobretudo, destacam
que: “ a lei Natural abrange todas as
circunstâncias da vida”
Então elas regem e disciplinam os nossos
relacionamentos de uns para com os outros, com a Natureza, com os fenômenos
sociais, políticos, ambientais, familiares, nacionais e internacionais
E era preciso que a aplicação dos
princípios éticos contidos na afirmação de Jesus: Amai-vos uns aos outros fosse
devidamente detalhados na aplicação na forma de ser e de viver a partir do
século XIX, tendo em vista as contribuições das ciências: Biologia, Antropologia,
Geografia, História, Sociologia, Política, Ecologia, Economia, Psicologia.
Pedagogia.
Consequentemente, a pessoa que
pretenda aceitar a Doutrina Espírita, principalmente o seu aspecto Filosófico,
necessita ter conhecimento de O livro dos espíritos, codificado por Allan
Kardec, em sua Parte Terceira – Das Leis
Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário