sexta-feira, 7 de abril de 2023

 AS LEIS MORAIS

Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.combr

 

            Ao iniciar os estudos sobre a Lei Divina ou Lei Natural, na questão nº 614, Allan Kardec indagou: “ Que se deve entender por Lei Natural?  Responderam os Mentores Espirituais: “ A Lei Natural é a Lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do ser humano e ele só é infeliz quando dela se afasta”.

            Compreendendo a importância da compreensão dessa lei pelos seres humano para poderem ser felizes, Kardec interpela novamente os Mentores Espírituais:  “A Lei de Deus se acha contida toda no preceito do amro ao próximo, ensinado por Jesus? “. E eles esclareceram: Certamente esse preceito encerra todos os deveres dos homens uns para com os outros. Cumpre, porém, se lhes mostre a aplicação que comporta, do contrário deixarão de cumpri-lo, como o fazem presentemente. Demais, a lei natural abrange todas as circunstâncias da vida e esse prec eito  compreende só uma parte da lei. Aos seres humanos são necessárias regras precisas: os preceitos gerais e muito vagos deixam grande número de porta abertas à interpretação.” (Q.647)

            C0nsiderando a profundidade e a extensão da resposta dos Luminares Espirituais, o Codificador avança corajosamente: “ Que pensais da divisão da lei natural em dez parte, compreendendo as leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, a de justiça, amor e caridade?” Os Orientadores Espirituais concordam: “ Essa divisão da lei de Deus em dez parte é a de Moisés e de natureza a abranger todas as circunstâncias da vida, o que é essencial. Pode pois adotá-la, sem que por isso, tenha qualquer coisa de absoluta, como não o tem nenhum dos outros sistemas de classificação, que todos dependem do prisma pelo qual se considere o que quer que seja. A última é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras.”; (Q.648)

            É relevante analisar que Allan Kardec entende toda a extensão da resposta data à questão número 647 que era preciso penetrar, esclarecer e informar  a essência e a aplicação da lei do Amor ensinada por Jesus, conforme a detalhada explicação dos Mentores Espirituais que elaboravam a Doutrina Espírita e eles são enfáticos em afirmar a necessidade de  mostrar as aplicações concreta desse preceito e, sobretudo, destacam que: “ a lei Natural  abrange todas as circunstâncias da vida”

            Então elas regem e disciplinam os nossos relacionamentos de uns para com os outros, com a Natureza, com os fenômenos sociais, políticos, ambientais, familiares, nacionais e internacionais

            E era preciso que a aplicação dos princípios éticos contidos na afirmação de Jesus: Amai-vos uns aos outros fosse devidamente detalhados na aplicação na forma de ser e de viver a partir do século XIX, tendo em vista as contribuições das ciências: Biologia, Antropologia, Geografia, História, Sociologia, Política, Ecologia, Economia, Psicologia. Pedagogia.

            Consequentemente, a pessoa que pretenda aceitar a Doutrina Espírita, principalmente o seu aspecto Filosófico, necessita ter conhecimento de O livro dos espíritos, codificado por Allan Kardec, em sua  Parte Terceira – Das Leis Morais

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