Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br
A nossa vida diária é
repleta de lições que deveremos aprender para prosseguirmos em nosso caminho da
aprendizagem que nos leva, gradativamente, à ampliação da nossa capacidade de
sermos felizes.
A felicidade, em nossas vidas, não é
algo que possamos encontrar pronta para ser adquirida em lojas, farmácias,
casas de diversões ou qualquer outro lugar material.
A felicidade é um estado psicológico e
espiritual que precisamos construir, diariamente.
Para construirmos essa felicidade,
necessitamos enfrentar permanentemente os desafios que se situam diante de nós:
carência de recursos financeiros, problemas na família, doenças, perda de
emprego, morte e outros.
Desses problemas, alguns podem e devem
ser resolvidos com a nossa ação consciente e previdente, outros não temos como
elimina-los de nossas vidas e, então, é necessário saber como suporta-los, como,
por exemplo, uma doença incurável ou a morte de um ser querido.
No enfrentamento dessas questões,
observamos que, uma pessoa vive um determinado tipo de problema e ela se
desespera, se desequilibra, e mesmo tendo fugas drásticas, outra, defronta-se
com dificuldades semelhantes ou piores e enfrenta-as, supera-as e, então como
personalidade e espírito, se enriquece.
Por que aconteceria isso?
Muitas vezes as questões enfrentadas
pelas duas pessoas são iguais ou semelhantes, por que são tão diferentes as reações?
O fato ou os fatos podem ser os mesmos,
mas cada um repercute diferente nas duas pessoas.
Para algumas a perda significa perda
mesmo: nulidade, anulação, desespero e revolta; para outras, perda significa
ganho, experiência válida para novas realizações.
Daí a importância e o significado de
como nós, emocional, sentimental e espiritualmente reagimos diante desses
fatos.
Nesse terrível dilema, a Doutrina
Espírita nos oferece instrumentos importantes para a compreensão dos problemas
e as possíveis soluções.
Essas ferramentas são o conhecimento
da imortalidade da alma, o processo da evolução do espírito, a reencarnação, a
lei de ação e reação.
O conhecimento da imortalidade da
alma, se não só conhecido, mas, também sentido, proporciona-nos mais
tranquilidade quando às questões dolorosas
e dramáticas desta transitória vida no plano material.
Segundo o Espiritismo todos, como espíritos, fomos
criados simples e ignorantes, isto é, seres não complexos e que precisavam aprender
através das vivências e experiências. Então isso nos oferece a paciência e a conformidade
em nossas aprendizagens, ainda que dolorosas. Esse é o evolutivo processo
em que nos encontramos e não há exceção para ninguém.
Muitas vezes a ocorrências em nossas vidas parecem
absurdas: a morte, a doença, a perda de bens, a diversidade das sortes, uns nascem
na mais terrível miséria e outros nascem em um palácio luxuoso. Como entender
essas situações?
As leis da reencarnação e da ação e reação apresentam
o porque das dores e diversidade de destinos.
Cada espírito, quando reencarnamos, trazemos provas ou
expiações necessárias ao nosso aprimoramento tendo em vista a vida imortal.
Saibamos, pois, bem aproveitar as lições que a vida
material nos apresenta a fim de que consigamos a Felicidade duradoura.
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