Afirmou o Mestre Jesus: Sede Perfeitos!
Também
o Espiritismo esclarece-nos que fomos criados para alcançar a perfeição
relativa à criatura humana, quando, então, alcançaremos a felicidade plena.
O
caminho para essa realização é o do auto-aprimoramento, pelo qual deveremos
desenvolver as nossas potencialidades nas áreas: sentimento,
emoção, intelectual e a
espiritual.
Assim,
os conhecimentos que haurirmos deverão
sempre estar ampliando nossas possibilidades.
Uma
questão que deveremos trabalhar da melhor maneira possível, nesse campo, é a necessidade
da auto-estima.
Quando
Jesus afirmou que: “ amássemos o próximo como a nós mesmos “, Ele estabeleceu
como parâmetro do amor ao próximo o amor que deveríamos ter para conosco,
portanto a necessidade da auto-estima.
Consideremos
o que seja a auto-estima, ainda que de forma sintética.
A
auto-estima é a forma como sentimos a
nós mesmos, de maneira equilibrada, saudável e
produtiva.
Esta
forma de pensar e agir deverá se expressar em nossa vida, em nossos atos.
A
ausência da auto-estima pode se refletir criando problemas físicos, orgânicos,
perturbações espirituais, distúrbios psicológicos como: ansiedade, depressão,
medo, temor do insucesso, envolvimento com o álcool, com a droga, dificuldades
nos estudos, no ambiente de trabalho, na convivência com o próximo, disfunções
sexuais, imaturidade emocional e até mesmo o suicídio e prática de ações
violentas.
A
auto-estima terá um alicerce muito forte se nos sentirmos como filhos de Deus –
a Inteligência Suprema do Universo e Causa Primária de todas as coisas – e
seres imortais a caminho da Plena Felicidade.
Portanto,
a auto-estima tem dois componentes importantes: a consciência da competência e
do valor pessoal. Ela implica, pois, em auto-respeito e auto-confiança,
manifestações do amor a si mesmo.
Desta
forma, ela amplia a nossa capacidade de lidarmos com os naturais desafios da
vida, ou seja, entender e resolver os problemas que nos desafiam. Também nos
apresenta o direito de sermos felizes, de respeitar e defender os próprios
direitos.
Ter
auto-estima é estarmos confiantes e adequados à vida.
Sentir
baixa auto-estima é sentirmo-nos inadequado à vida. É achar que, como pessoa, sempre estamos
errados, gerando, com isso, uma fragilidade muito grande.
Como
filhos de Deus devemos desenvolver a auto-estima e termos a convicção de que
somos capazes de vivermos bem e sermos
merecedores da felicidade.
Assim
pensando e procurando sentir teremos a possibilidade de enfrentarmos os
problemas da vida com confiança, boa vontade e alegria.
A
visão espiritual da vida não nos deve levar a um sentimento de vulnerabilidade
e miserabilidade, que nos lembra o irremediável pecador condenado ao fogo
eterno; pelo contrário, a visão espiritual da vida conscientiza-nos de que
estamos preparados para lidar com as adversidades da vida. Torna-nos mais
resistentes às pressões da convivência social e imposições psicológicas, e a
não sucumbirmos ao desespero que fatalmente leva à derrota.
Cultivando
a auto-estima seremos mais alegres, confiantes e criativos em nossas atividades,
fundamentando os sucessos de nossos empreendimentos.
Com
a auto-estima ampliaremos as possibilidades de ter relações saudáveis e não
destrutivas, pois é lei da sintonia: o amor atrai amor, a saúde atrai a
saúde, a euforia atrai a euforia.
Quando
temos auto-estima convivemos com as pessoas com mais respeito, benevolência,
compaixão e senso de justiça, pois não tememos o outro.
A
auto-estima proporciona-nos a alegria de viver e sentir, desde o despertar,
pela manhã, até o merecido repouso, ao anoitecer, porque não estaremos fugindo
da vida, porém vivendo-a conscientes de
nossas possibilidades e limitações.
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